Este parque, considerado o maior centro de biodiversidade de plantas endémicas em Cabo Verde, recebeu, em 2019, o prémio internacional Melina Mercouri da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) para a salvaguarda e gestão de paisagens culturais, galardão que, segundo o Executivo, abre a “possibilidade” de algumas regiões desta ilha ser classificadas como património da humanidade.
O Governo admite que, efectivamente, algumas regiões de Santo Antão, além do “grande potencial económico e ambiental”, têm ainda “particularidades” para serem reconhecidos como património da humanidade, numa altura em que está em fase adiantada o processo de candidatura desta ilha a património mundial da agricultura.
Para já, no quadro do Fundo do Ambiente, o Executivo já financiou, em cinco mil contos, um projecto de valorização, do ponto de vista turístico, desse parque, com uma área de 2.092 hectares, que vai ser executado pela Associação das Mulheres do Planalto Leste (Amupal).
O Governo está, também, nesta altura, a recuperar a floresta do Planalto Leste (onde se situa grande parte do parque Cova/Paul/Ribeira da Torre), que foi alvo de um incêndio de grandes proporções em 2018, num investimento à volta de 30 mil contos.