O responsável falava à margem de uma conferência sobre “Protecção de dados: regime jurídico tratamento de dados no contexto laboral e videovigilância no espaço público”, realizada pela Comissão Nacional de Protecção de Dados.
“O processo de execução já começou. Contamos que entre Setembro e Outubro se conclua os trabalhos. Estamos a fazer obras em simultâneo em São Vicente, no Sal e na Boa Vista. Vai-se começar também [as obras] para a sua extensão na cidade da Praia, brevemente. Contamos entre o fim do terceiro trimestre e o início do último trimestre deste ano termos esta segunda fase em funcionamento", indica
No total, o projecto Cidade Segura, que numa primeira fase foi implementado em Santiago, prevê a instalação de 750 câmaras de videovigilância nas ilhas de São Vicente (300), Sal (90), Boa Vista (60) e Santiago (300), além das 300 que já funcionam na cidade da Praia, desde Julho de 2018.
Segundo Carlos Reis, os trabalhos estão a decorrer conforme o plano inicialmente estabelecido.
“Está a decorrer de acordo com os estudos e o trabalho prévio de preparação que foi feito, não há alterações, o plano continua àquele que foi projectado e preparado para até agora”, assegura.
O alargamento da rede de câmaras de videovigilância está orçado em cerca de 750 mil contos.
O projecto Cidade Segura, apontado pelo governo de Cabo Verde como “fundamental” no combate à criminalidade urbana, é financiado e executado pelo Governo da China.