O presidente do Sindicato Nacional de Agentes de Segurança Pública e Privada, Serviços, Agricultura, Pesca e Afins, Manuel Barros, diz que desde o mês de Janeiro que os vigilantes das empresas de segurança privada estão à espera da implementação deste acordo.
"Temos um acordo colectivo que foi assinado em 2017, e foi prometido, que em Janeiro de 2020 seria implementado, então hoje estamos a 12 de Agosto, e ainda não foi possível, depois de vários encontros que o nosso sindicato já teve com membros do governo, por isso achamos por bem reunir com vigilantes hoje para tomada de decisão ", explica.
Manuel Barros refere que do acordo consta o aumento salarial, que fixa o salário mínimo em 17.500$00 e máximo em 22 mil escudos, na maioria das ilhas, excepto Boa Vista e Sal, onde o valor é maior.
“ O valor mínimo que está dentro da grelha salarial é de 17.500$00 mínimo, para as ilhas de Santiago, São Vicente e outras ilhas, e o máximo para um vigilante de primeiro grau é de 22500$00 em Santiago, São Vicente e outras ilhas, e Boa Vista e Sal o valor é de 27500$00 ”, especifica.
A greve dos vigilantes das empresas de segurança privada, está prevista para 21 a 23 de Setembro.
Manuel Barros adianta que a nível nacional existem cerca de 5 mil vigilantes.