Na sua mensagem divulgada na rede social, Facebook, Jorge Carlos Fonseca começou por desejar feliz Páscoa a todos os cabo-verdianos no país e na Diáspora, que tem contribuído para a construção do nosso país e da sua democracia.
“É um momento igualmente de humildade para que, com a ajuda de todos, a determinação de todos, os sacrifícios de todos, a opinião legítima de todos, consigamos chegar à meta por todos almejados”, afirma.
O Chefe do Estado saudou o esforço nacional que tem sido feito, e, “disso estou seguro, continuará a ser dispensado, para ganharmos esta luta. Não há razões para alarmes, bem pelo contrário”.
Disse que tem a consciência da seriedade e gravidade da epidemia, da necessidade de prosseguirmos no caminho já encetado e de melhoramos e corrigirmos o que precisa de ser aprimorado e reforçado, o que já conseguimos até agora deve estimular-nos a acreditar em bons resultados.
“Não podemos é desbaratar, deixar cair, deitar por terra o que já obtivemos neste combate. Isso não nos seria nunca perdoado. Para tanto, mister se torna concentrar-nos no essencial, no decisivo, e pormos de lado o acidental ou acessório. Concentrar as energias naquilo que é importante e crucial”, sublinha.
Jorge Carlos Fonseca apelou para não pegarmos num erro, numa falha, numa insuficiência, numa insatisfação ou incomodidade, num acto de injustiça praticado, num excesso cometido por uma autoridade, “e em vez de corrigirmos, solicitarmos reparação ou reclamarmos ou impugnarmos pelas vias legais ao nosso dispor que continuam a existir como dantes, na normalidade constitucional, antes do estado de emergência (constitucional), pormos tudo em causa, rejeitarmos tudo, relativizarmos tudo”.
“Fundamental é, pois, sermos amantes da nossa terra, do nosso Cabo Verde, preservá-lo e afirmá-lo com força, com orgulho, com sacrifícios se forem necessários, com serenidade e inteligência também”, conclui.