“Este processo já está em curso, já decorre há bastante tempo. Havia um parecer que era preciso dar pelo ministro da Administração Interna. Foi dado há já algum tempo, o processo está numa fase final de conclusão junto do ministério das Finanças e estará para sair a qualquer momento”, relatou.
Paulo Rocha, que falava durante uma conferência de imprensa de anúncio do plano de desconfinamento pós-estado de emergência na ilha de Santiago, relembrou ainda que o agente também era beneficiário, como todos os agentes da Polícia Nacional (PN), de um seguro de vida “que também está a ser tratado junto das instituições”.
O governante garantiu que, sobre o seguro de vida, estão neste momento a decorrer negociações com as seguradoras e afirmou que “a família não fica desamparada”. Aliás, disse que está é “primeira preocupação” do Governo.
“Neste sentido eu quero tranquilizar a família em como esta questão está a ser tratada”, frisou.
O agente em questão, Hamylton Morais, foi assassinado no dia 29 de Outubro de 2019, após uma troca de tiros ocorrida durante uma diligência na zona de Tira Chapéu.
A 23 de Novembro do mesmo ano, um agente da Polícia Nacional, de 38 anos, foi detido pela Polícia Judiciária, como suspeito da autoria material do assassinato de Hamilton Morais, encontrando-se em prisão preventiva.
Entretanto, no dia 20 de Abril, o Ministério Público comunicou a acusação de mais um indivíduo neste caso. Trata-se de um homem de 19 anos que, segundo a mesma fonte, no momento do acontecimento, “estava a ser abordado pela vítima”.
Sob este indivíduo caiu a acusação de prática de um crime de detenção ilegal de arma de fogo.