A informação foi hoje avançada em conferência de imprensa pelo Ministro Adjunto do Primeiro-ministro e da Integração Regional, Rui Figueiredo Soares.
Relativamente às ligações aéreas, em todo o país, o gabinete de crise do governo deliberou adiar o início da sua realização para o dia 15 de Julho. Essa retoma, recorde-se, estava prevista para o dia 30 de Junho.
No que concerne às ligações marítimas, que já estão a decorrer entre a maior parte das ilhas do território nacional, essas ligações de e para a ilha do Santiago e ilha do Sal só serão retomadas a partir do dia 15 de Julho.
“Isto é adiar por 15 dias a retoma das ligações normais entre todas ilhas para que no momento em que essas ligações forem feitas, sejam-no com o máximo de segurança sanitária para garantir, por um lado, o direito dos cabo-verdianos à mobilidade, a deslocação entre ilhas, mas que essa deslocação se faça com a maior segurança possível”, garantiu o governante.
Para Rui Figueiredo os próximos 15 dias serão suficientes para melhor domínio da situação. Isto porque, conforme disse, com as devidas cautelas, com a realização de inquéritos epidemiológicos e com o seguimento dos próprios passageiros, o preenchimento de uma ficha própria de saúde, irá permitir uma leitura mais rigorosa da situação em todas as ilhas.
O ministro da Integração Regional reiterou ainda que a retoma de voos não terá a obrigatoriedade dos testes da COVID-19.
“Sabemos que os próprios testes não são vacinas e muitas pessoas convencem-se de que por terem um teste negativo, seja um teste rápido, seja um teste PCR, estão fora de qualquer possibilidade de contagiar outras pessoas. É o que se verificou ultimamente e nós estamos a tomar todas as medidas para que a vigilância epidemiológica, o seguimento das pessoas seja feito com o maior segurança possível. A questão dos testes não está aconselhada”, sublinhou.