Eliseu Gomes Tavares garante que o SISCAP representa a maioria dos vigilantes sindicalizados
“Para conhecimento da Secretária Geral e dos menos atentos, lembramos que o SISCAP é o autor da proposta do Acordo Colectivo do Trabalho (ACT), assinado em 2004, e é também o co-autor da revisão feita em 2017 ACT, como instrumento de luta Sindical e de pacificação do sector. Lideramos também várias Acções Sindicais como denúncias públicas, manifestações e greves, tendo sempre a parceria dos sindicatos SIACSA e do SIAP”, explica.
O líder sindical avança ainda que o SINTSEL não pode representar os vigilantes em sede do acordo colectivo de trabalho, justificando que o SINTSEL não existia quando foi assinado o acordo colectivo de trabalho.
Eliseu Gomes Tavares afirma que desde o início do ano que o SISCAP tem tido vários encontros com o Vice-primeiro Ministro, salientando que tem havido abertura para se chegar a um entendimento.
“Nesta fase já temos como certo o preço indicativo de referência para o posto de 24 horas, que é o impedimento primordial para não se pagar os preços constantes da tabela salarial, também já temos o acordo para saída da portaria de extensão, que é o instrumento que veio fazer com que todas as outras empresas que não rubricaram o acordo possam também fazer parte do acordo e criar assim uma ambiente favorável pra a melhoria das condições de trabalho e de salário dos vigilantes", avança.
Eliseu Gomes Tavares termina dizendo que a UNTC-CS não pode impugnar qualquer acordo, conforme ameaçou a líder da Central Sindical, Joaquina Almeida, porque não faz parte do acordo. Ademais, o SISCAP pode assinar acordo, e a UNTC-CS não, explana.
Os vigilantes das empresas de segurança privada em Cabo Verde realizaram um greve de três dias, de 21 a 23 de Setembro. Em causa está a não implementação da grelha salarial resultante de um acordo assinado em 2017 e que estava prevista entrar em vigor em 2018