A afirmação e do presidente do Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil, Serviços, Agricultura, Floresta e Serviços Marítimos e Portuários (SIACSA), esta manhã, em conferência de imprensa conjunta dos sindicatos representativos dos vigilantes das empresas de segurança privada, SIACSA, SISCAP e SIAP.
Gilberto Lima diz que foi uma luta terrível.
“É caso para dizer mais vale tarde do que nunca. Com as três leis aprovadas, alteração do ACT, o PIR e a portaria de extensão, já estão criadas todas as condições para a melhoria salarial, mudanças de categoria profissional e para regular o sector de segurança privada em Cabo Verde. Àqueles que não acreditaram nestes três sindicatos, que não têm furtado as atribuições junto dos vigilantes, é hora de juntarmos as ideias para as melhores práticas e condições de vida e do trabalho para todos”, avança.
Por sua vez, o presidente do Presidente de SISCAP, Eliseu Gomes Tavares, diz que, até Maio de 2021, data em que entrará em vigor a nova grelha salarial do sector de segurança privada, ainda há um grande trabalho pela frente.
"Temos a convenção colectiva de trabalho finalizada, pronta para implementar, temos o preço indicativo de referência para passar a vigorar nos concursos, temos a portaria de extensão que vai abarcar todas as empresas de segurança privada, mas ainda vai faltar muito coisa até se poderem pagar os salários. Uma das coisas que nos preocupa, nomeadamente, é a alteração dos contratos que neste momento as empresas de segurança privada tem com os clientes. Alguns desses contratos estão abaixo do PIR, quer dizer que se esse contrato não for alterado nem em Maio eventualmente poderão pagar o salário ", explica.
Eliseu Gomes conta com a firmeza do Governo, em particular do vice-Primeiro-Ministro e ministro das Finanças, para a aplicação do acordo.
A portaria 57/2020, que altera a grelha salarial do sector de segurança privada, foi publicada na I série do Boletim Oficial (BO) de 17 de Novembro de 2020