Ulisses Correia e Silva destaca a abordagem de prevenção prevista na lei. “Nomeadamente, a educação para a saúde, a melhoria da qualidade e acessibilidade dos serviços de Saúde e Sociais, o estímulo a uma resposta positiva da sociedade, através da sua sensibilização e reforço da legislação em matéria de igualdade e não descriminação, a plena integração das populações-chave na rotina dos sistemas de saúde” enumera.
O Primeiro-Ministro também realça a importância do envolvimento de entidades governamentais, empresariais e iniciativas de prevenção e adopção de comportamentos saudáveis, assim como a formação e sensibilização dos profissionais, familiares de pacientes e sociedade civil.
A Reunião Regional sobre VIH/SIDA na África Ocidental e Central acontece na sequência da reunião de peritos que aconteceu na Praia, em Março, da qual saíram soluções que serão partilhadas no encontro desta semana. Explicação dada pela secretária executiva CCS/SIDA, Celina Ferreira.
''Uma das soluções é garantir autonomia das pessoas. Com a crise da covid-19, houve impacto directo, impacto económico na vida das pessoas (...) Há dificuldades também no acesso aos serviços de saúde. É preciso mitigar algumas barreiras socioculturais, alguns preconceitos, sobretudo para populações mais vulneráveis. É preciso também criar um ambiente legal favorável à integração das pessoas no acesso aos cuidados de saúde", explica.
A Reunião Regional sobre VIH/SIDA na África Ocidental e Central conta com a participação de cerca de duas dezenas de países da África Ocidental e Central, bem como da Europa e dos Estados Unidos, totalizando 220 participantes. A organização é do Ministério da Saúde, através do CCS-SIDA, e do Instituto da Sociedade Civil para a Saúde na África Ocidental e Central, em parceria com a ONUSIDA e outras entidades internacionais.