O presidente do conselho de administração da ERIS, Eduardo Tavares, lembra que os operadores nacionais devem importar produtos que têm rótulos que condizem com a legislação nacional.
"A maior parte das inconformidades normalmente tem a ver com a rotulagem dos alimentos, algo que é importante e também ajuda a proteger a população do consumo de alimentos inadequados. Isso é válido a nível nacional, porque, como sabemos, os alimentos acabam sendo importados e distribuídos para todo o país. Os operadores económicos, no momento da importação, têm que observar se as rotulagens estão condizentes com as regras e com as leis nacionais”, avança.
Com nove inspectores alimentares, a ERIS enfrenta alguns constrangimentos na realização de fiscalizações.
“Existem diversas dificuldades. Nós sabemos que somos um país arquipelágico, e muitas vezes enfrentamos obstáculos no transporte dos inspectores para as diversas ilhas. Existem zonas e localidades muito remotas que acabam por dificultar essa deslocação no interior das ilhas, portanto,são essas as dificuldades. De resto, temos inspectores capacitados e meios adequados para realizar esse trabalho”, explica.
O PCA da ERIS não se compromete com datas, mas promete a abertura de uma delegação em São Vicente, o que irá permitir uma maior intervenção nas ilhas do norte.
A conferência "Normas alimentares salvam vidas: a rotulagem dos alimentos e a proteção dos consumidores", realizada pela ERIS, tem como objectivo consciencializar para uma maior segurança sanitária dos alimentos.
O evento acontece no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Segurança Sanitária de Alimentos, assinalado anualmente a 7 de Junho.