​Sindprof quer novas negociações antes da promulgação do PCFR dos professores

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,17 ago 2024 8:56

O Sindicato Nacional dos Professores (Sindprof), através da sua presidente, apelou esta sexta-feira à protelação da promulgação do Plano de Carreiras, Funções e Remunerações (PCFR) dos professores, mostrando-se aberto a novas negociações com o Governo.

Este pedido foi feito no final de uma audiência com o Presidente da República, José Maria Neves, que visa auscultar as organizações da classe dos professores, no quadro do processo de promulgação da proposta do Plano de Carreiras, Funções e Remunerações (PCFR) do pessoal docente.

“Pedimos a protelação, exactamente para que o Presidente da República peça ao Governo que a gente volte à mesa de negociações, porque é com diálogo que a gente vai chegar lá”, avançou a sindicalista que se mostrou aberta ao diálogo.

Segundo disse há a necessidade de mais diálogo uma vez que, justificou, a proposta não vai ao encontro daquilo que a classe quer.

“A classe já se posicionou e o Governo está-se a mostrar irredutível, fechado a mais negociações. É preciso negociar mais, é preciso ver a questão salarial, é preciso justiça salarial, que nós não vamos abrir mão disso, de maneira nenhuma”, disse.

Lígia Herbert adiantou que o Presidente da República mostrou-se totalmente aberto para ler o parecer que deram, tendo advertido que já tinham entregue também à tutela mas que infelizmente não receberam resposta nenhuma.

Por isso afirmou que não sabem exactamente qual é o diploma final que chegou à Presidência da República.

“E por isso nós solicitamos que esse diploma chegue também às nossas mãos, para podermos ver o que é que o Governo colocou verdadeiramente, o que o Governo não nos disse, o que é que absorveu das nossas propostas”, disse.

A presidente do Sindprof mostrou que a classe docente já não tem medo assegurando que se as respostas não vierem de forma que agrade a classe, claramente que o ano lectivo estará em risco.

Sobre o processo disciplinar levantado aos cerca de 700 professores, no âmbito do não lançamento de notas no sistema, afirmou que o mesmo não tem pernas para andar e que estão serenamente à espera do veredicto final para encaminhar este processo ao tribunal, por danos morais à classe docente.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,17 ago 2024 8:56

Editado porFretson Rocha  em  16 set 2024 17:21

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