De acordo com uma nota de imprensa, o Siprofis enviou um pedido formal à tutela da Educação expressando a sua preocupação com a ausência de cobertura de previdência social para os professores desde Outubro de 20224.
Segundo a associação sindical, a interrupção desse “direito essencial” está a colocar “em risco a saúde e o bem-estar de centenas de docentes e seus familiares”, além de “desrespeitar garantias” previstas na legislação cabo-verdiana.
“Essa situação tem gerado graves consequências para os docentes e seus familiares, comprometendo o acesso aos direitos fundamentais de cobertura médica e medicamentosa, garantidos por lei”, referiu-se na nota.
Em nota, o Siprofis destacou que a previdência social é uma ferramenta indispensável para assegurar assistência médica e segurança financeira aos trabalhadores em momentos de necessidade.
A falta de cobertura, de acordo com o sindicato, agrava a situação de vulnerabilidade de uma classe que já enfrenta adversidades económicas e profissionais.
O sindicato apelou ao Ministério da Educação para que tome “medidas urgentes” visando restabelecer o acesso à Previdência Social e evitar que situações semelhantes ocorram novamente.
Além disso, o Siprofis pede “mais sensibilidade e compromisso” por parte das autoridades na valorização dos professores, argumentando que o bem-estar da categoria é essencial para a qualidade da educação no país.