Lourenço Lopes falava hoje aos jornalistas à margem da conferência alusiva ao Dia da Liberdade de Imprensa na Presidência da República.
“É uma classificação que orgulha Cabo Verde, que prestigia a nossa democracia, os profissionais da imprensa livre, as instituições políticas e a sociedade civil”, afirmou o governante.
Para o secretário do estado, este reconhecimento internacional é resultado de um esforço partilhado e que envolve o governo, os partidos políticos, a sociedade civil e, sobretudo, os profissionais da comunicação social.
Apesar da subida, Lourenço Lopes defende uma postura de prudência e responsabilidade.
“Como costuma dizer o primeiro-ministro, não nos devemos vangloriar quando subimos nos rankings, nem declarar luto quando descemos. Recebemos esta classificação com humildade e sentido de responsabilidade”, afirmou.
Lourenço Lopes sublinhou ainda que o governo defende a autonomia dos órgãos de comunicação social, públicos e privados e que o essencial é que os profissionais do setor sejam “verdadeiramente livres, isentos e promotores do pluralismo e do contraditório.
Reconhecendo os desafios enfrentados pelo sector, sobretudo no que diz respeito à precariedade laboral, o secretário de Estado referiu que o governo conseguiurealizar cerca de 95% dos compromissos com a Inforpress, nomeadamente no novo PCFR.
“Esse bom ambiente deve agora estender-se à RTC e aos órgãos privados”, apontou.
O secretário de Estado considerou que este reconhecimento internacional é mais um sinal de que Cabo Verde continua a afirmar-se como uma referência democrática.
“Somos um país pequeno, mas relevante no contexto global. E se hoje podemos dizer que somos uma referência da democracia em África e no mundo, isso deve-se também ao nível de liberdade de imprensa que temos no país”.