“Com este documento queremos contribuir para o reforço das capacidades técnicas das câmaras municipais com a introdução de alterações no sistema de eleições, pois entendemos que as câmaras e os vereadores não devem ser eleitos por sufrágio directo, universal e secreto, mas sim, de livre escolha dos presidentes das câmaras”, entende.
Janira Hopffer Almada falava à imprensa à margem do encontro para eleger novos corpos directivos da Mesa da Assembleia Regional, da Comissão Regional de Jurisdição Fiscalização e apreciação e aprovação da estratégia política e do orçamento anual do partido na Região Santiago Sul.
Para a líder do principal partido da oposição, só os presidentes das câmaras municipais e os deputados municipais deveriam ser eleitos nas eleições por sufrágio directo, universal e secreto.
Por outro lado, defende que as assembleias municipais devem ser dotadas de mecanismos que lhes permitam fazer fiscalização, com a garantia de autonomia para gerirem os seus próprios orçamentos.
Para Janira Hopffer Almada, é momento de se dar um papel nunca dado ao munícipe, reforçando a sua pertença ao concelho e garantindo a existência de um provedor dos munícipes que ausculta a população e transmite ao executivo camarário as expectativas, preocupações e propostas.
“Entendemos que já é chegado o momento de se reforçar a coordenação e articulação entre as finanças municipais e do Estado, assim como a necessidade de se garantir um controlo ao recurso ao crédito por parte dos municípios e um limite ao endividamento”, afirma.