CPI da TACV em audições a partir de segunda-feira

PorExpresso das Ilhas, Lusa,26 jan 2018 13:01

Comissão Parlamentar de Inquérito criada para averiguar os actos de gestão dos TACV – Cabo Verde Airlines – vai auscultar de 29 de Janeiro a 2 de Fevereiro, a partir das 8h30, na Sala Multiuso da Assembleia Nacional, personalidades que irão prestar declarações sobre a gestão da companhia aérea nacional.

Depois de uma primeira ronda, a Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da companhia aérea nacional, inicia, na segunda-feira, um conjunto de novas audições dos envolvidos na gestão da empresa. Da lista de pessoas a serem consultadas pela CPI constam os nomes de João Pereira Silva (ex-PCA da empresa), Gualberto do Rosário (ex-ministro da Economia), Mário Paixão (antigo PCA da ASA) e Sara Lopes (ex-ministra das Infraestruturas).

A Comissão Parlamentar de Inquérito foi criada em Julho do ano passado, por proposta do MpD, para averiguar os actos de gestão da TACV, antecipando uma outra proposta do PAICV.

A proposta apresentada pelo PAICV pretendia analisar o processo de reestruturação em curso da companhia aérea pública, bem como a cedência à companhia Binter CV das rotas aéreas domésticas.

O MpD, por seu lado, propôs a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para "apurar os atos de gestão dos TACV" desde 1975 [período durante o qual o PAICV esteve mais tempo no poder] e as suas implicações na atual situação de falência da companhia.

Considerando que o objeto das duas comissões se sobrepunha, o MpD inviabilizou, através do voto, a criação da CPI proposta pelo maior partido da oposição.

A empresa de Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) deixou de fazer voos domésticos entre as ilhas cabo-verdianas que, desde Agosto, passaram a ser assegurados em exclusividade pela Binter Cabo Verde, empresa em que o Estado cabo-verdiano deverá entrar com 49% do capital.

Paralelamente, o Governo assinou um acordo com o grupo Icelandair para a gestão da operação internacional da companhia e reestruturação da empresa com vista à sua privatização, sendo que nenhum dos acordos foi divulgado publicamente.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,26 jan 2018 13:01

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  24 dez 2018 3:23

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