Em nota de imprensa enviada hoje às redacções, o partido diz que tanto Governo como Câmara Municipal são incapazes de dar respostas para debelar os diversos constrangimentos que as populações enfrentam.
“É que o ambiente vivido é de muito sofrimento e desesperança e os ribeira-grandenses anseiam, como nunca, pela efectivação das inúmeras promessas feitas em tempos mais recuados, já que o prometido é devido”, lê-se na nota.
O PAICV em Ribeira Grande de Santiago quer a implementação de medidas concretas para combater o desemprego e a pobreza, reabilitação das habitações dos mais carenciados, disponibilização de mais bolsas de estudo para os jovens, mobilização de mais água e canalizar recursos para apoiar, de forma sustentada, a faina dos agricultores e pescadores.
“Mormente, quando o Programa de Mitigação do mau Ano Agrícola vem-se revelando um autêntico fiasco e uma grande propaganda enganosa. Se por um lado, a ração é de péssima qualidade, por outro lado, os vales-cheques não têm sido de nenhuma serventia para os criadores de gado, uma vez que, por cada saco de ração, o governo comparticipa, apenas, com 300 escudos e os criadores de gado têm que mobilizar os restantes mil e tal escudos. Para agravar ainda mais a situação, há escassez de água para o consumo da população, dos animais e para a rega”, considera.
A educação é outro sector que, segundo o partido, “está marcado por um acentuado caos”. O PAICV entende que os problemas enfrentados são “bastante sérios” e começam pelo “deficiente” funcionamento do transporte escolar.
“Para agravar o status quo, o senhor delegado da educação e seus colaboradores têm fomentado um clima de medo, ameaças, intimidações, chantagens e pressões no seio dos professores e funcionários da delegação, perante o silêncio cúmplice da senhora Ministra e da Inspecção-geral, que já estão a par destes desmandos”, acrescenta.