O presidente regional do partido, João Luís, explica que o objectivo é alcançar a democracia plena.
“A liberdade, a paz, o trabalho e a justiça social, em suma a democracia plena, fazem parte dos objectivos actuais da UCID e estamos em crer que será possível atingirmos estes preciosos objectivos com engajamento e determinação de todos os dirigentes, militantes, simpatizantes, amigos e a população em geral”, diz.
“O constante trabalho que temos feito de uns anos para cá é no sentido da procura do equilíbrio político. Para nós é fundamental, para o desenvolvimento de Cabo Verde, este equilíbrio, nomeadamente estamos a referir ao Parlamento cabo-verdiano”, defende.
A posição da União Cabo-verdiana Independente e Democrática foi apresentada hoje, em São Vicente, numa conferência de imprensa para abordar assuntos relacionados com as actividades alusivas ao seu 40º aniversário. João Luís reconhece que em quatro décadas o partido poderia ter crescido mais, mas, diz, o próprio sistema não permitiu.
“O que falhou no partido tem a ver com o sistema que nós temos implementado em Cabo Verde. Desde sempre implementou-se um sistema de bipolarização partidária. Acostumou-se o povo de uma forma que veio a criar constrangimentos no crescimento da UCID”, entende.
João Luís considera a UCID o único partido, neste momento, que consegue equilibrar o poder. Por isso, neste 40º aniversário, o partido pretende fazer uma reflexão junto dos militantes para definir outras estratégias.
O acto central das comemorações da fundação da força política em 13 de Maio de 1978, acontece na Holanda. Entre outros militantes e dirigentes, participam no evento o presidente António Monteiro e dois vice-presidentes.
A nível regional, a UCID tem agendado activadas desportivas, recreativas, culturais e sociais.