Jorge Carlos Fonseca mostrava o seu posicionamento na sequência da visita de dois dias a São Vicente, iniciada ontem, e que tem por objectivo ouvir os empresários, “os seus sucessos e as suas dificuldades” e o modo como se relacionam com as estruturas do Estado.
Neste sentido, Jorge Carlos Fonseca visitou algumas empresas, como Moave, Fama, Sociave e Cintila.
Antes, manteve um encontro com o presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves, com quem disse ter abordado diferentes questões e, igualmente, o excesso de burocracia.
“É uma queixa que já tinha ouvido em outros municípios, nomeadamente em Porto Novo, Santo Antão. Portanto, entre a decisão dos concursos e a alocução dos recursos às câmaras demora-se muito tempo”, lançou Jorge Carlos Fonseca, para quem esta demora tem “repercussões no tempo de execução, tem impacto no emprego e impactos sociais diversos”.
Jorge Carlos Fonseca confirmou ainda ter feito com o edil uma “ visão global” do município, com a resposta de perspectiva de “bons investimentos”, tanto no sector hoteleiro como a nível de infra-estruturas, entre as quais a requalificação da Baía das Gatas e o programa de requalificação urbana.
“E tudo isso espera-se que tenha impacto forte na economia de São Vicente”.
Questionado, o Presidente da República referiu ainda ao crescimento de cerca seis por cento da economia nacional no último semestre, que considerou ser “ um sinal encorajador”, de que a economia está a crescer, muito embora, acrescentou, “precisa crescer mais”, para que se possa “traduzir numa redução sensível do desemprego e que chegue às ilhas".
O Presidente da República está em São Vicente para visita às empresas industriais, instituições financeiras e de ensino superior. A visita termina hoje, dia em que parte para Santo Antão.