Paulo Rocha fez esta constatação, quinta-feira, no final de uma audição da Comissão Especializada de Assuntos Constitucionais, da Assembleia Nacional.
O governante explicou que, acumulado em 2018, está-se a falar em menos 20%, ou seja, menos três mil e 500 ocorrências em relação a 2017. Desde 2016, disse o ministro, houve uma diminuição da criminalidade na na ordem dos 34%.
“É consequência daquilo que tem vindo a ocorrer desde 2016, onde tivemos uma redução na ordem dos 3,4%, em 2017 houve uma diminuição na ordem dos 10,7%, nesta altura, uma redução de 20%”, afirmou
Segundo a mesma fonte, há um esforço que está a ser feito pela Polícia Nacional (PN) em matéria de patrulhamento e de prevenção, que tem estado a resultar e a contribuir, “sobremaneira”, para a redução da percepção de insegurança.
Reconhecendo o aumento de ocorrências na ilha da Boa Vista, Paulo Rocha disse que o Governo tinha, desde sempre, o conhecimento da existência de “algumas situações que exigiam uma atenção diferente e que um conjunto de medidas foram tomadas”.
“Acredito que daqui alguns meses teremos uma situação estável na Boa Vista”, acrescentou.
Por outro lado, disse o governante, a Cidade da Praia “está muito bem”.
“Continuamos a ter uma redução substancial de homicídios. Nós temos uma redução na Praia maior de que no todo nacional, na ordem dos 30%”, informou.
Sem precisar dados concretos, Paulo Rocha afirmou que o sistema de videovigilância, recentemente instalado na Cidade da Praia “anda bem” e que “as coisas estão a resultar”.
“Os resultados são bastantes positivos e a perspectiva é boa”, adiantou.
O ministro falou também da questão de emissão dos passaportes e disse que “a situação está estável” neste momento.
“Nós não temos nenhum problema, em nenhuma parte. Na Diáspora, a situação está ultrapassada. Nós estamos a trabalhar para cada dia termos menus stress e melhor atendimento e, felizmente, temos estado a conseguir”, ajuntou.