“Em razão das nossas opções pela paz, liberdade e segurança e da nossa posição geoestratégica, continuaremos a ser um parceiro determinado na luta contra essas ameaças”, afirmou o Chefe de Estado.
Jorge Carlos Fonseca falava na cerimónia de apresentação de cumprimentos do ano novo pelo corpo diplomático presente na Cidade da Praia.
Para o Presidente da República, Cabo Verde olha com “muita preocupação” para o drama dos africanos que são obrigados a enfrentar a morte no mar ou no deserto, em busca de uma vida melhor.
O Chefe de Estado regozija-se com a aprovação do Pacto Mundial sobre Migração o que, na sua perspectiva, deverá “proporcionar um melhor enquadramento” dos movimentos migratórios, nomeadamente no que se refere ao acolhimento de emigrantes.
O novo quadro deverá permitir uma “melhor colaboração” entre os países de onde os emigrantes são originários e os países de destino.
Falando concretamente de Cabo Verde, adiantou que 2018 trouxe “sinais positivos” para o país na sua relação com os parceiros. Lembrou a mesa redonda em Paris.
Por sua vez, o decano, em exercício, do corpo diplomático em Cabo Verde, Du Xiaocong, parabenizou o Governo pelos “êxitos conquistados” pelo país no ano passado e apontou que em 2018 o arquipélago continuou a ser “activo e ambicioso” no domínio diplomático, mantendo “boas relações com os seus parceiros”, tendo desempenhado um “papel activo” na arena internacional.
“Nós, como representantes diplomáticos de países diferentes, estamos dispostos a continuar a promover as relações de cooperação de amizade entre Cabo Verde e os países que representamos”, concluiu.