Nuias Silva insiste e diz que houve uma redução de ligações marítimas.
"Tínhamos ligações frequentes e diárias da Cabo Verde Fest Ferry - Praia, Fogo, ilha da Brava - o barco dormia na Brava e depois fazia na manhã seguinte a trajectória de frente. Hoje é segunda, quartas e sextas. A realidade não pode ser comparável", explica.
No que diz respeito aos transportes aéreos, a situação é pior, sustenta, com a redução de 16 para 7 voos semanais.
"Mas isso acontece tudo porquê? Não é por culpa da Binter. Acontece por culpa de um governo fraco, que não consegue negociar bem os contratos e fica refém, obviamente, das companhias aéreas, porque no processo de desmantelamento das rotas domésticas dos TACV, e do contrato com a Binter, devia acautelar todas essas situações de serviço mínimo" avança
Nuias Silva termina dizendo que, hoje em dia, viajar para ilha do Fogo é uma verdadeira "saga".