No seu discurso, José Gonçalves começou por fazer um balanço “muito positivo” dos transportes aéreos, destacando a privatização da TACV (agora Cabo Verde Airlines), que hoje é maioritariamente uma empresa de capital privado.
“Hoje os TACV é uma companhia maioritariamente e de total gestão privada, com seis boings a voar, 48 voos por semana, para doze destinos internacionais e no mês de Dezembro transportou cerca de dez mil e 100 passageiros”, frisou.
Relativamente à privatização da TACV, o ministro realçou que, para além de ganhos comerciais, a medida “trouxe ganhos financeiros para o país”.
"É evidente que o hub aéreo está em franca expansão e isto só foi possível graças à clara rejeição do chamado cluster aéreo que nunca saiu do papel. Mas, para além de ganhos comerciais, esta solução trouxe enormes ganhos para o país que já não tem a obrigação de fazer a transferência de cerca de três milhões de contos mensais para manter um boing e dois ATR", afirmou.
Ainda sobre o sector dos transportes aéreos, José Gonçalves apontou que com a Binter CV no mercado melhorou-se o transporte entre as ilhas de Cabo Verde.
“O novo sistema tarifário do governo e a entrada da Cabo Verde Interilhas mudou radicalmente o cenário dos transportes. Pela primeira vez há segurança e previsibilidade entre as ilhas”, acrescentou.
No tocante ao transporte marítimo, José Gonçalves citou, por exemplo, as obras em curso do Porto da ilha do Maio que, segundo disse, serão inauguradas ainda durante a presente legislatura.
"Com a recente actualização parlamentar está a ser finalizado o decreto legislativo para o novo regime geral das pescas que será moderno e competitivo", garantiu.
Quanto ao Turismo, o ministro da tutela frisou que o sector continua a crescer, rumo à meta de 1 milhão de turistas até ao fim desta legislatura. Em 2018, entraram no país 765 mil turistas.