Luís Filipe Tavares falava à imprensa, durante uma conferência de imprensa de balanço do Conselho de Ministros.
O governante lembrou que há mais de 350 estudantes cabo-verdianos espalhados pela China e informou que a embaixada está a acompanhar “com toda a atenção” esta situação.
“A Organização Mundial de Saúde (OMS) vai pronunciar-se nos próximos dias sobre esta questão, nós estamos a passar informação através da nossa embaixada aos estudantes, para ficarem em casa, estão de férias nesse momento, para evitarem viagens entre outras regiões da região onde estão e outras regiões chinesas, mas também viagens internacionais”, avançou, pedindo que os estudantes cumprissem “rigorosamente” as instruções das autoridades sanitárias.
Conforme o ministro “não há motivos” para as famílias cabo-verdianas que têm filhos e familiares na China se preocuparem.
Por enquanto, o governo não vai tomar medidas preventivas, acompanhando as informações que vão ser veiculadas pela OMS e, sobretudo, as instruções e orientações que são dadas cotidianamente pelas autoridades chinesas.
“As famílias não devem ter nenhuma preocupação, é uma situação global que requer cuidados e a atenção de todos mas vamos continuar a acompanhar. As informações que eu tenho é que a nossa comunidade estudantil está bem”, afirmou.
A Organização Mundial de Saúde reuniu, esta quarta-feira, na Suíça o comité de emergência para avaliar se o surto de coronavírus (família de vírus que vivem noutros e que causam doenças respiratórias nos humanos), com origem na China constitui uma emergência de saúde pública internacional. No fim da reunião, a OMS considerou ser ainda ser prematuro declarar situação de emergência global de saúde pública por causa do novo coronavírus.
O novo vírus que causa pneumonias virais já infetou pelo menos 444 pessoas e provocou 17 mortes.