Segundo o presidente da UCD, que falava hoje em conferência de imprensa, em São Vicente, cabe ao Governo e ao IMP esclarecer esta questão.
“A diferença é enorme, porque se for construído para mar aberto, tudo bem, não teremos nenhum problema em dizer que o navio tem condições técnicas e a reserva de flutuabilidade suficiente para aguentar quando a água entra para dentro do navio, mas se for construído, e tudo leva a crer que sim, para mar interior, um navio para rios, põe-se em cheque a vida das pessoas e a preservação dos bens”, alerta
António Monteiro alerta para a necessidade de se refazer os cálculos de estabilidade, supervisionados pela empresa construtora, de modo a acautelar todas as questões de segurança.
“Ainda hoje está-se a colocar as balsas a bordo no navio, está-se a cortar, a montar novas estruturas para se posicionar as balsas, quer dizer que o navio realmente não veio devidamente dimensionado para aquilo que se pretende (...) Há aqui razões de sobra para estarmos impacientes”, afirma
A UCID sublinha que questões que podem colocar vidas em risco não podem ser tratadas de ânimo leve.
António Monteiro alerta, ainda, que “o partido não vai permitir que se faça pressão aos inspectores para que autorizem o funcionamento do navio, sem que estejam apuradas todas as questões de segurança”.
O Ministério da Economia Marítima agendou para esta tarde uma conferência de imprensa para esclarecimentos sobre a questão de segurança de navegabilidade do navio.