Joana Rosa, que, em conferência de imprensa, fazia o balanço das jornadas parlamentares do seu partido para a segunda sessão plenária de Maio, destacou ainda a execução de programas emergenciais do Governo para fazer face às dificuldade do mundo rural, afirmando que o Executivo de Ulisses Correia e Silva “direccionou milhões de contos” para o campo.
Durante os anos em que PAICV governou, afirmou Joana Rosa, aquele partido não teve políticas públicas para o campo. Caso tivesse, acrescentou, o mundo rural teria mais resiliência à seca e não seriam precisos programas emergenciais para combater a situação.
Segundo esta deputada do MpD, eleita pelo círculo eleitoral da ilha do Maio, o seu partido entrou no Poder com questões emergenciais, começando por Chã das Caldeiras, na ilha do Fogo, disse, e a anterior governação “pouco fez”.
Ainda no leque de exemplos, Joana Rosa relatou que em 2017 o país foi confrontado com cheias torrenciais em Santo Antão, onde o Governo teve que, novamente, implementar um programa emergencial para fazer face aos danos.
“Fomos também confrontados com três anos de seca e o Governo tem ao longo desses períodos implementado programas de mitigação para debelar os maus anos agrícolas, com grandes problemas no meio rural, que na medida do possível foram colmatados e resolvidos”, prosseguiu.
A sessão parlamentar arranca quarta-feira, 27, com a presença do primeiro-ministro, e a agenda contempla outras iniciativas de lei a serem votadas e aprovadas.