Carlos Tavares garantiu que a actual equipa na CMP liderada por Francisco Carvalho apresenta um plano de actividades e orçamento cumpridores da lei, com rigor, racionalidade, equilíbrio e com uma visão clara de desenvolvimento do município nas suas diferentes áreas.
Segundo defendeu, o orçamento 2021 apresentado e pela primeira vez numa sessão da Assembleia Municipal online directo para todos os interessados, “evidencia a viragem para uma gestão transparente e humanista, na linha do compromisso eleitoral de uma Praia para Todos”.
“Na verdade, o MpD, está frustrado com o novo rumo na Câmara da Praia, que está a mostrar uma viragem de políticas e da forma de gerir a coisa pública. Compreende-se o nervosismo do MpD, pois passamos a ter uma câmara de rosto humano, com gestão cuidada, sem gastos desnecessários para eventuais negociadas como acontecia na anterior gestão do MPD na câmara”, acusou.
O novo estilo de governação iniciado na CMP é, segundo Carlos tavares, recebido “com satisfação” por parte da população, que ao seu ver “reconhece o excelente trabalho que o presidente da câmara, Francisco Carvalho, está a fazer em penas 2 meses”.
“Mas, ao MpD falta legitimidade moral para questionar as opções da actual equipa camarária. Estamos perante um movimento de interesse, que desbaratou o erário público municipal, abandonou os funcionários da própria câmara e as classes mais desfavorecidas”, denunciou.
Em relação à continuidade das obras, o presidente da Comissão Política Regional de Santiago Sul do PAICV assegurou que estão sendo “devidamente avaliadas” e que a população da Praia e dos bairros podem ficar descansados. Isto porque, após reavaliação, haverá retoma gradual das mesmas.
“Na verdade, o MpD não quer uma Praia para Todos. Mas o MpD tem que começar a habituar-se, pois vamos ter mais medidas em benefício dos munícipes”, anunciou.
Na passada segunda-feira, o coordenador da Comissão Política do MpD Concelhia da Praia, Alberto Mello, qualificou o orçamento da CMP para 2021 como sendo “ilusionista” e que “não está” em sintonia com o artigo 23 da Lei das Finanças Locais.