PAICV defende que o governo deve partilhar com os cabo-verdianos o plano para a vacinação contra a COVID-19

PorSheilla Ribeiro,9 fev 2021 14:29

Para o PAICV o governo deve partilhar com os cabo-verdianos o plano concreto para a vacinação contra a COVID-19. Segundo o líder parlamentar do partido, Rui Semedo, é preciso saber que grupo será priorizado na vacinação e quais as condições que estão a ser criadas para fazer com que as pessoas tenham as condições para minimizar o choque que a pandemia está a provocar.

“Onde vamos adquirir a vacina? Que tipo de vacina vai adquirir? Já está encomendada ou não a aquisição da vacina? Vamos adquirir a vacina isoladamente enquanto país ou vamos adquirir juntamente com outras organizações e com outros países? Qual é o período exacto da chegada da primeira remessa para a vacinação? Quais as prioridades que estão estabelecidas para a vacinação dos cabo-verdianos, porque aí circularam informações desencontradas”, questionou Rui Semedo em conferência de imprensa de balanço das jornadas parlamentares.

Quanto à segurança, o PAICV afirma que continuam as preocupações com as respostas aos casos que aconteceram no passado que ainda não foram esclarecidos, designadamente “os desaparecimentos, as mortes violentas, e mesmo os homicídios em relação a agentes da Polícia Nacional”.

Neste sentido, a oposição defende que é uma oportunidade para o governo esclarecer sobre o plano ou programa de segurança interna e soberania, qual é o grau da sua implementação e em que medida este programa está a contribuir para melhoria da situação de segurança no país.

“É também uma oportunidade para o governo garantir alguma tranquilidade aos cabo-verdianos sobre as medidas que estão sendo tomadas para diminuir as perturbações de ordem que vem tendo lugar nos diversos bairros do país, principalmente nos bairros da capital, onde continua a aumentar o nível de delinquência”, discursou.

Rui Semedo referiu ainda que quanto às contas, continua a haver erros e omissões, citando um relatório do Tribunal de Contas.

“Cobranças de receitas não previstas no orçamento, não apresentação do relatório das contas de algumas operações, designadamente de Chã das Caldeiras por exemplo. Continua a haver avales e garantias sem controlo, de forma pouco transparente, a dívida pública que o governo reclamava no mandato anterior continua a aumentar, já chegamos a 134% do PIB”, apontou.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,9 fev 2021 14:29

Editado porAndre Amaral  em  7 nov 2021 23:20

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