PR não afasta cenário de novo Estado de Emergência

PorSheilla Ribeiro,12 abr 2021 19:57

O Presidente da República(PR) disse que se os casos de COVID-19 continuarem a aumentar, logo a seguir ao fim da campanha eleitoral vai proporcionar um encontro com autoridades de saúde e os responsáveis políticos para reavaliar o estado sanitário declarado. A alteração das medidas pode estar em causa e nada estará fora de questão.

Jorge Carlos Fonseca fez hoje esta declaração à imprensa, manifestando preocupação com o aumento de número de casos de COVID-19. O problema, frisou, não está na intensidade das medidas, mas no cumprimento daquelas que são adequadas em cada momento de modo a evitar uma situação “incontrolável” sobre os serviços da saúde.

“Portanto, é reforçar a fiscalização, evitar as aglomerações. E se isso não acontecer, se os resultados não se alterarem a breve trecho, o que o Presidente da República pode e irá fazer é chamar as autoridades de saúde, autoridades políticas, fazer uma reavaliação e aí alteração das medidas pode estar em causa e nesse caso, nada estará fora de questão”, alertou.

Segundo o Chefe do Estado, o Estado de Emergência constitucional é um último recurso já que traz “muitas dificuldade e inúmeros inconvenientes”. Mas, prosseguiu, para evitá-lo é preciso haver atitudes diferentes.

“Eu sei que falar de Estado de Emergência as pessoas ficam logo sobressaltadas, O Estado de Emergência constitucional é um último recurso, o que não é bom, eu tenho consciência disso. Não é bom para as democracias, sobretudo numa situação como a nossa. O país tem muitas debilidades sociais e económicas, há muita gente que vive do comércio informal, de expedientes, do pequeno comércio. Não podemos dizer nunca mais. Mas, não tenho isso em mente, evitemos ter que voltar a estado tão excepcional”, pediu.

Quanto à campanha eleitoral, o PR reforçou que embora seja importante, nada é mais importante do que salvaguardar as vidas humanas e garantir a saúde dos cabo-verdianos. Conforme referiu, devem ser cumpridas as medidas, evitar aglomerações de pessoas, mesmo havendo actividades de campanha.

“Os responsáveis políticos têm de ter cuidado de que as pessoas usem máscaras, de evitar comportamentos que necessariamente levem a propagação do contágio. Mas, fora das campanhas eleitorais, o acesso às praias, às festas particulares, tem que haver mais efectiva e mais larga fiscalização das medidas por parte das autoridades. Penso que deve haver um reforço imediato desse tipo de fiscalização”, apelou.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,12 abr 2021 19:57

Editado porAndre Amaral  em  17 jan 2022 23:20

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