O chefe de Estado destacou o caminho percorrido na reaproximação e relançamento da cooperação entre dois países e enalteceu aquilo que classifica de promoção de um relacionamento numa “base clara”.
“Dois estados soberanos, que têm uma relação com base em critérios de igualdade, justiça, respeito mútuo e de funda fraternidade. Esta visita contribuiu para que, no futuro, qualquer que seja o governo ou o chefe de Estado, num país ou noutro, essas relações permaneçam e não flutuem consoante o partido que esteja no poder. Tem que ser uma relação sólida e permanente, porque isto é que é justificado pelos laços da história, cultura e humanos que temos”, afirmou.
Na mesma linha, Umaro Sissoco Embaló disse acreditar no reforço da diplomacia entre os dois países com vista, sobretudo, à integração regional.
“Os nossos governos, certamente, vão unir os esforços na diplomacia, tendo em vista a valorização dos nossos interesses em todas as organizações internacionais onde Guiné-Bissau e Cabo Verde têm assento, nomeadamente, na CEDEAO e CPLP onde temos interesses comuns muito fortes”, sublinhou.A nível bilateral, Embaló apontou que os operadores económicos entre os dois países têm agora um caminho aberto para “estabelecer parcerias muito fortes”.
No final da visita de quatro dias a Cabo Verde, nas ilhas de Santiago e São Vicente, Embaló manifestou a vontade de voltar a receber o chefe de Estado cabo-verdiano, antes do término do seu mandato.
Condecoração
Também hoje, o presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, condecorou o homólogo guineense, Umaro Sissoco Embaló, com o Primeiro Grau da Ordem Amílcar Cabral.A cerimónia foi realizada no Palácio do Povo, em São Vicente, no último dia da visita do chefe de Estado guineense a Cabo Verde.Fonseca justificou a condecoração como reconhecimento do contributo do presidente guineense na reaproximação e relançamento da relação entre os dois países.