“Nós estamos a trabalhar para que brevemente possamos servir da melhor forma o país, mais propriamente dito através do equilíbrio político para evitarmos o país de mais garras de maiorias absolutas que só dizimam o desenvolvimento do país”, aponta.
As declarações do presidente da UCID foram feitas, na sua sede na cidade do Mindelo, a propósito dos 45 anos que a força política completa este sábado.
O partido tem mais expressão em São Vicente, onde conseguiu eleger quatro deputados nas últimas eleições legislativas. João Santos garante que as estruturas de Santiago Sul, Santiago Norte e Sal estão devidamente organizadas, com as respectivas direcções regionais. Para as ilhas do Fogo e São Vicente a assembleia electiva acontece em Junho e em Santo Antão no mês de Julho.
O líder partidário refere que, actualmente, a preocupação centra-se nos desafios actuais do país e na consolidação do processo democrático instalado desde 1991. Para João Santos Luís, o desenvolvimento de Cabo Verde é um dos maiores desafios da actualidade, para que os cidadãos tenham melhores condições de vida.
“Os desafios do país coincidem com os da UCID, sendo que o partido considera que com o envolvimento abnegado de todos, sem excepção, poderemos ter uma Nação melhor, preparada para enfrentar os desafios que não são poucos, agravados pela actual conjuntura. Sectores como educação, economia e industrialização do país, transporte, segurança, saúde, justiça, ambiente laboral e igualdade de oportunidades são considerados pela UCID como sectores chaves, que se bem cuidados poderão contribuir para uma melhor performance do país, em todos os aspectos”, acredita.
No seu discurso, o líder político não esqueceu a regionalização que, segundo diz, “deve ser pensada como um desígnio nacional e é a melhor forma de descentralização do poder, permitindo um desenvolvimento harmonioso das ilhas”.
“Esta seria uma boa Reforma do Estado, não entendemos as razões para tanto medo que isso aconteça”, entende.
A UCID diz que terá de estar preparada para enfrentar os desafios que se impõe e dar a sua melhor contribuição ao país para que, de forma célere, se possa reduzir as desigualdades sociais e promover uma melhor qualidade para os cabo-verdianos.