O ataque informático que em Outubro paralisou serviços da CVTelecom, agora Alou, consistiu numa violação por ‘ransomware’, situação em que um sistema é bloqueado e é pedido um resgate, disse hoje a autoridade reguladora.

O administrador da CV Telecom pela área técnica, Francisco Almeida, revelou hoje que decorre, neste momento, uma investigação forense para apurar as causas e a origem do ataque cibernético à empresa, ocorrido na madrugada do dia 19. Também assegurou aos clientes que todos os serviços serão restabelecidos nas próximas 48 horas.

CVTelecom foi alvo de um ataque cibernético na madrugada de dia 19 e que, desde então, tem causado problemas nas telecomunicações dos país. Não há indícios de que dados dos clientes tenham sido comprometidos, diz a empresa.

Os espiões cibernéticos, apoiados pelo Estado russo, responsáveis pela campanha de pirataria feita pela SolarWinds, lançaram uma campanha de 'phishing', a partir de uma conta de correio eletrónico da Agência para o Desenvolvimento Internacional dos EUA, informou a Microsoft.

As dezenas de milhares de utilizadores de serviços da Microsoft vítimas de ciberataques realizados por hackers reforçaram na segunda-feira os sistemas infectados para tentar diminuir as oportunidades dos invasores roubarem dados.

O ataque informático à rede do Estado, ocorrido em finais de Novembro, afectou gravemente o Tribunal de Contas de Cabo Verde (TCCV), que foi impedido de cumprir o prazo proposto para apresentação do parecer às contas gerais de 2018.

O ministro das Finanças disse hoje não ter informação sobre qualquer tipo de resgate solicitado na sequência do ataque cibernético à Rede Tecnológica Privativa do Estado (RTPE), ocorrido na quinta-feira, 26.