No total, o projecto cidade segura, que numa primeira fase foi implementado em Santiago, prevê a instalação de 750 câmaras de videovigilância nas ilhas de São Vicente (300), Sal (90), Boa Vista (60) e Santiago (300), além das 300 que já funcionam na cidade da Praia, desde Julho de 2018.
Paulo Rocha, ministro da Administração Interna, que presidiu à cerimónia, destacou a importância do projecto na resposta ao fenómeno criminal.
“Com o projecto Cidade Segura pretendemos apetrechar a Policia Nacional, de modo a conferi-lhe meios para pôr em prática um novo modelo de gestão de segurança”, reforça.
Para além das câmaras de videovigilância, o projecto inclui comunicação rádio, numa rede LTE exclusiva, que permite transmissão de dados áudio e imagem.
Na fase II, segundo o governo, “introduzem-se novas funcionalidades ao sistema, sobretudo ao nível de análise inteligente de imagens, reconhecimento de matrículas, bem como o estabelecimento de critérios para despoletar alertas”.
Complementarmente, São Vicente vai receber o Centro Norte do projecto 112CV, número único de emergência nacional.
Um investimento orçado em cerca de 66 milhões de escudos, “para garantir a redundância do sistema”.
“Estamos a garantir um centro de atendimento de chamadas de emergência para a região norte, além do centro para a região Sul, correspondendo a Sotavento, conferindo um funcionamento nacional e permanente do número único, com capacidade de redundância, em caso de incidente, em qualquer um dos dois centros”, afirma.
O projecto 112CV foi lançado em 2009, para operacionalizar num único número nacional de emergência a coordenação de meios das forças de segurança pública e de serviços de protecção civil.