De acordo com os indicadores do mercado de trabalho, divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística, a população desempregada é estimada em 24.843 pessoas.
“A população empregada é estimada em 206.300 pessoas, aumentando em 11.300 pessoas, face a 2018, contribuindo assim para um aumento da taxa de actividade de 55,6% para 57,1% e da taxa de emprego/ocupação de 48,8% para 50,9%, face aos mesmos indicadores estimados em 2018”, lê-se no documento.
Por meio de residência, regista-se uma diminuição da taxa de desemprego no meio urbano em 2,1 p.p., passando de 12,4%, em 2018, para 10,3%, no primeiro semestre de 2019. Já no meio rural, regista-se um aumento em 0,4 p.p., fixando o desemprego em 11,9%.
Entre os homens, a taxa de desemprego estimada no primeiro semestre de 2019 apresenta uma diminuição de 2,8 p.p. fixando em 9,8% (12,7% em 2018). Em sentido contrário regista-se um ligeiro aumento da taxa de desemprego entre as mulheres, que passa de 11,6%, em 2018, para 11,9%, no período de referência.
De acordo com os dados do INE, o grupo etário com maior taxa de desemprego é o dos jovens de 15-24 anos, com 25,7%, tendo, contudo, diminuído 2,1 p.p. relativamente ao ano 2018 (27,8%). Segue-se o grupo etário de 25-34 com 11,2% que igualmente regista uma diminuição de 3,8 p.p. (15,0% em 2018).
As mesmas estatísticas indicam que no meio urbano registam-se 17.440 desempregados e no rural 7.403. Estes dados apontam para uma diminuição no meio urbano de 14,4% (2.923) e um aumento no meio rural de 11,1%, equivalente a 738 pessoas.
Enquanto o desemprego diminui, a taxa de subemprego aumentou 7,0 pontos percentuais, no período em análise, a nível nacional. Os dados do INE apontam que, no primeiro semestre de 2019, o subemprego afectou 21,7% da população, contra os 14,7%, em 2018. As pessoas que laboram no meio rural foram as mais afectadas (30,1%), assim como as mulheres (27,2%).