Segundo revelou hoje o Instituto Nacional de Estatísticas, do lado da procura, esta evolução é explicada, sobretudo, pelos aumentos nas despesas de consumo final (+10,1%) e as das Instituições Sem Fins Lucrativos (ISFL), +17,1%.
O Investimento registou uma variação positiva, de 2,4%, em volume (+0,1% no ano de 2020).
Quanto às exportações, registaram uma diminuição de 2,9% em 2021 (+53,6 p.p. face à taxa de 2020) e as importações evoluíram positivamente, traduzindo-se num aumento de 5,4% (+30,6 p.p. face à verificada em 2020).
Segundo a análise do PIB na óptica da produção, as actividades que mais contribuíram para a variação total do PIB (+7,0%) foram o comércio (+0,9 p.p.), transporte (+3,4 p.p.), educação (+1,0 p.p.) e saúde (+0,7 p.p.).
Em termos globais, o INE diz que o sector primário teve uma queda de 7,1% e no sector secundário, embora tenha registado uma variação negativa de 1,8%, a taxa foi superior em 15,9 p.p. face à verificada em 2020.
O sector terciário evoluiu positivamente, registando um aumento de 10,3%, comparativamente ao ano de 2020. A variação positiva no sector terciário explica-se, fundamentalmente, ao aumento do Valor Acrescentado Bruto (VAB) nas actividades de comércio (+8,9%), de transporte (+46,5%), educação (+17,7%) e saúde (+25,8%).
Conforme os dados, o VAB, em 2021, aumentou 7%, o que representa uma evolução positiva de 28,3 p.p. face ao verificado no ano anterior.
Por sua vez, os impostos líquidos de subsídios sobre os produtos, em termos reais, apresentaram uma variação de +7,3% em 2021, contribuindo em 1,0 p.p para a variação total do PIB.