Num universo de 68 votantes, a lista única liderada por Carlos Santos, depois da retirada da candidatura de Orlando Rodrigues, obteve 61 votos favoráveis, cinco contra e dois brancos.
Ao apresentar o seu plano de actividades, Carlos Santos prometeu apostar no sector privado e trabalhar na melhoria das condições de trabalho e produção de informação.
O novo presidente fez lembrar que a AJOC não é um sindicato dos profissionais da Rádio Televisão Cabo-verdiana (RTC) e Inforpress e, por isso.
“Temos fenómenos de precariedade laboral, salários muito aquém daquilo que deve ser o ordenado de um jornalista profissional”, denunciou Carlos Santos, garantindo que vai “pugnar” para que haja uma melhoria das condições de trabalho.
A plataforma eleitoral vai ser transformada em plano de actividades com objectivos muito claros e com o fim essencial de conseguir a união da classe.
“É um sindicato que vai lutar incansavelmente para que se cumpram os estatutos dos jornalistas e o código deontológico, assim como combater para a melhoria das condições laborais”, enfatizou.
Sobre a direcção cessante, enalteceu o trabalho desenvolvido ao longo dos anos. Carlos Santos substitui a jornalista Cara Lima.
A nova equipa da AJOC para o triénio 2018/2021 integra ainda Astrides Lima, na Assembleia-geral, Homero Fonseca que preside ao Conselho Fiscal, enquanto Benvindo Neves assume as funções de presidente do Conselho Deontológico.
Carlos Santos é jornalista e atualmente pertence ao quadro da Rádio Televisão Cabo-verdiana.
Em 2016, venceu o Prémio Nacional de Jornalismo, na categoria Rádio, com uma reportagem sobre o alcoolismo em Cabo Verde e no mesmo ano foi vencedor, na categoria Rádio, da II edição de Somos Cabo Verde.