De acordo com a mesma nota, nas últimas décadas tem sido realizado “um grande investimento” em programas relacionados com saúde materno-infantil, a nutrição e doenças infecciosas/vacinação “que em muito reduziu as taxas de morbilidade e mortalidade infantil”.
“Ao reduzir causas de mortalidade como mas doenças infecciosas, os acidentes passam assim a constituir um papel preponderante nas principais causas de morte nas crianças e adolescentes em todo o mundo”, lê-se no documento.
Os acidentes são considerados um problema crescente de saúde pública e são a principal causa de morte entre os 10 e os 19 anos, em todo o mundo, segundo a OMS.
“Resultam não só em mortes mas também em várias ocorrências a serviços de urgência, hospitalizações e sequelas graves. Constituem ainda a terceira causa de anos de vida perdidos, ajustados por incapacidade”, refere o documento do executivo.
Tendo em conta esta realidade, a Direcção Nacional de Saúde promove hoje uma formação para formadores em segurança infantil/prevenção de acidentes domésticos, a ter lugar nas instalações do centro de saúde de Achada Santo António, na cidade da Praia.
Segundo o Governo, cada criança sujeita a acidentes terá um impacto na economia futura do país, por isso, defende, pôr em prática o que é conhecido sobre a prevenção de acidentes permitirá reduzir os custos no sistema de saúde, contribuir para atingir os objectivos de desenvolvimento Sustentável e proteger as crianças.
Na mesma nota, o executivo lembra que o direito a saúde e a um ambiente seguro, livre de lesões e violência, constitui um dos direitos presentes na Convenção dos Direitos das Crianças das Nações Unidas.
“Todas as sociedades são responsáveis por garantir este direito fundamental, sendo necessário promover condições especiais para proteger as crianças, dado a sua grande vulnerabilidade aos acidentes. A promoção da saúde e bem-estar em todas as idades constitui o 3º Objectivo de desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2030, da Organização Mundial da Saúde”.