Rosana Almeida, presidente do instituto, frisa que, dependendo do nível de risco, as vitimas terão maior protecção.
"A avaliação de risco e a criação de medidas de protecção policial veiculadas à mesma, junto com a abertura de Centros de Apoio à Vitima, em todos os municípios do país, assim como a inauguração de múltiplas Casas de Passagem e de Abrigo, são hoje de facto uma realidade que previsivelmente terão um grande impacto na vida das vitimas do VBG", avança.
A responsável avança que as novas medidas de protecção incluem uma série de perguntas, a serem respondidas pelas vítimas no momento da denúncia.
“Cada pergunta, dependendo das respostas, tem uma pontuação. A vitima é enquadrada num nível de risco. Estaremos perante quatro níveis de risco: um nível eminente, primeiro, o extremo, logo a seguir, o nível alto e o nível médio. Cada nível de risco implica activação de uma serie de medidas de protecção, mas posso adiantar que as medidas vão desde o plano de segurança personalizado, protecção policial às vitimas e aos seus filhos", explica.
Em breve será lançado um sistema de gestão operacional dos casos de VBG, que irá permitir uma articulação em tempo real entre hospitais, polícia e procuradoria.