Luís José Tavares Landim fez essa consideração à imprensa a margem do encontro com o Presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos.
“Não vou comentar pormenores do processo, mas naturalmente as coisas vão andar e a lei determina como é o andamento desse tipo de processo”, disse.
Por outro lado, fez saber que durante a visita de cortesia ao PAN foram abordadas questões ligadas à justiça e que “preocupam” todo o país, como a insegurança na cidade da Praia, questões policiais, do Ministério Público (MP) e da Magistratura.
“A segurança é uma questão que vem sempre à tona, quando se tem contas desse tipo. Na verdade é uma questão que nos preocupa. Estamos a tentar serenamente ultrapassar esse pico de insegurança na cidade da Praia”, afirmou.
O PGR recordou ainda que ao longo do tempo existiram outras “crises” na cidade da Praia e em Cabo Verde, que foram ultrapassadas. Por isso, apesar da segurança ser uma “questão essencial” neste momento, considera que todos estarão “empenhados” em superar a presente situação.
Em relação às prioridades da Justiça, Luís José Tavares Landim avançou que uma delas é dar continuidade às atribuições do MP e reforçar cada vez mais a sua capacidade, para dar respostas às demandas com formação e criação de meios naturais e humanos.
“Naturalmente que há questões que também têm de ser vistas. A questão da situação dos próprios magistrados, como por exemplo, a situação salarial. Há que trabalhar, há que satisfazer também os anseios legítimos e legais dos magistrados para também eles continuarem a se esforçarem”, salientou.