O governante esclarece que além dos casos suspeitos, também são testados os contactos.
“Já fizemos 342 testes, mas já tivemos que utilizar 1500, porque há testes que precisam ser repetidos para confirmação do diagnóstico. Nós até fazemos mais testes do que alguns países. Há países que inclusivamente só fazem testes aos casos sintomáticos. Nós alargamos para contactos e pessoas assintomáticas, e a tendência é alargarmos”, garante.
Arlindo do Rosário diz que os testes realizados no arquipélago são os devidamente recomendados e os melhores a nível mundial. A tutela explica que há um tempo estabelecido do período de infecção para se poder detectar o vírus em caso de infecção.
“Se uma pessoa ficar infectada hoje e fizer esse teste, que é do melhor que existe, hoje ou amanhã não terá resultado positivo mas sim um falso negativo. Há um tempo estabelecido. As pessoas muitas vezes pedem teste, teste, teste, mas porquê? Como? Temos que ser eficientes e eficazes naquilo que estamos a fazer. Mesma coisa em relação aos testes rápidos. Se alguém foi recentemente infectado o teste pode dar negativo, porque os anticorpos têm um período para crescerem no organismo”, explica.
Cabo Verde regista um total de 73 casos positivos, sendo 52 na ilha da Boa Vista, 20 em Santiago e um em São Vicente.
Um dos casos da Praia já foi considerado como recuperado da doença, enquanto o primeiro caso no país e na ilha da Boa Vista, um cidadão inglês, de 62 anos, acabou por morrer.
Os dados divulgados pelas autoridades de saúde indicam que 80% dos casos positivos identificados em Cabo Verde têm sintomas leves ou são assintomáticos.
A nível global, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 179 mil mortos e infectou mais de 2,5 milhões de pessoas.
Mais de 705 mil doentes foram considerados curados.