Joana Rosa diz que as condições devem ser criadas para que a diáspora vote dentro do quadro que os países de acolhimento têm em termos limitações.
"Mas limitação de circulação, nunca vai limitar o direito ao voto do cidadão cabo-verdiano onde quer que esteja, portanto, têm direito a voto mesmo estado em situação de COVID. Todas as condições têm de serem criadas para permitir que o cabo-verdiano vote na normalidade e que exerça o direito de cidadania, porque a cidadania política é importantíssima, porque mesmo estando fora do país, nós reconhecemos o direito do cabo-verdiano", avança.
Sobre o orçamento de 2016, Joana Rosa, diz que foi um orçamento partilhado entre os dois governos e que só em 2017, que o MpD começou a introduzir reforma interna para tornar cada vez mais transparente.
“Estou a falar de transparência no sentido de que cada rubrica seja bem identificada e para que as despesas não fiquem só na rubrica residuais mas para sabermos onde está sendo gasto e no que está sendo gasto. Em relação ao fundo de ambiente, vocês viram processos crimes que estão no tribunal à volta de má utilização de fundo de ambiente envolvendo direcção nacional de ambiente, deputado do PAICV, e envolvendo próprio o governo do PAICV, e vocês sabem como o fundo de ambiente era gerido, era gerido por camaradas, transferido para associações camaradas, transferido para amigos camaradas, não havia prestação de contas e ninguém sabia onde o dinheiro ia", explica.
A líder parlamentar do MpD avança que foi gasto apenas 78% do fundo de ambiente e que o restante ficou com o Estado, ao contrário do que acontecia outrora.
Durante a segunda sessão parlamentar haverá o debate o debate com o primeiro-ministro sobre “Diáspora e Desenvolvimento”, e também o projecto de resolução relativo à Conta Geral do Estado para o Ano de 2016