A secretária geral da UNTC-CS, avança que dos cerca de 800 trabalhadores, 600 são mulheres.
“Há 5 meses, Cabo Verde entregou o dossier do acordo de derrogação e até o momento a situação continua indefinida e a fábrica não pode continuar com a linha de produção sem poder exportar os seus produtos. O governo tem necessariamente que tratar desse delicado dossier junto da UE, de modo a evitar essa catástrofe laboral, que poderá acontecer já no final deste mês”, explica.
Relativamente ao balanço de 2020, Joaquina Almeida diz que foi um ano difícil, ficará marcado não só pela pandemia, como por várias reivindicações laborais em muitas frentes.
“Ou seja, ficou para trás, a criação dos 45 mil postos de trabalho, o aumento salarial de 1% ao ano e 5% no fim da legislatura, a reposição do poder de compra dos trabalhadores, os PCCS dos funcionários da Função Pública, o aumento do salário mínimo nacional, para 15 mil escudos, conforme o acordo de concertação estratégico, a alteração dos Estatutos do INPS, de modo a se obter uma Comissão Executiva e um Conselho Directivo Tripartido e Paritário para melhor gerir os recursos dos trabalhadores e não servir de saco azul do governo, de entre outros”, avança.
A Secretária-geral da UNTC-CS, Joaquina Almeida, diz que o governo se afirmou como sendo arrogante, incumpridor dos acordos que rubrica, anti-dialogante com os parceiros sociais e insensível aos problemas dos trabalhadores, particularmente do meio rural.