Joaquina Almeida diz que os trabalhadores locais não sabem a quem recorrer quando os seus direitos são violados, "porque não existe na ilha nenhuma estrutura do Estado, ou seja, a DGT (Direcção Geral do Trabalho) e a IGT (Inspecção Geral do Trabalho). Não sabem a onde ir para poderem fazer alguma queixa ou reivindicação quando os seus direitos são violados, tanto das empresas privadas como das próprias instituições do Estado ou do poder local ” explica.
A secretária-geral da UNTC-CS defende a instalação de uma delegação da IGT, na ilha. Isto porque, defende, "os trabalhadores têm que ter uma instituição do Estado para poderem ir e não ficarem a espera. Querem ter uma instituição onde ir de imediato para além é claro do sindicato, porque o sindicato pode fiscalizar, mas a Inspecção Geral do Trabalho, é a instituição vocacionada de ir às empresas verificar efectivamente".
"Mas infelizmente é a Inspecção-geral do trabalho e a Direcção que temos, temos uma inspecção inactiva, inerte que não faz absolutamente nada ", lamenta.
Durante a visita da secretária-geral da UNTC-CS, Joaquina Almeida, à ilha do Maio foi ministrada uma formação destinada aos dirigentes sindicais recém-eleitos, delegados sindicais e trabalhadores, sobre as alterações do código laboral.