Segundo Joaquina Almeida as declarações de Tomás Delgado são "infelizes e de má-fé" e considera que este não tem moral para acusar ninguém e muito menos a Secretária-Geral de tentativa de golpe ou de fraude.
“Tomás Delgado e o grupo pertencem aos sindicatos incumpridores, que não apresentam contas, não pagam quotas e que querem de qualquer forma e a qualquer custo participar nas reuniões”, afirmou.
Joaquina Almeida disse que os Estatutos da UNTC-CS conferem direitos aos sindicatos filiados, mas também conferem-lhes também obrigações. “Mas nada disso é considerado pelo grupo de sindicalistas incumpridores. A UNTC-CS aplica com rigor os Estatutos, as leis, os regulamentos e as práticas sindicais internacionais. Nenhuma Central Sindical do mundo participa nas actividades das Confederações Sindicais Internacionais com dívidas ou quotas em atraso”.
A Secretária Geral da UNTC-CS sublinhou que a Central Sindical passou a era de inventar, de fraudar ou de aplicar golpes. “A UNTC-CS deste século aplica estritamente a lei doa a quem doer”.
“Para a reunião do Conselho Nacional realizada no passado dia 23 de Novembro, limitou-se em aplicar, ipsis verbis, os Estatutos, que no seu Artigo 57º nº3 e nº4 estabelecem que os sindicatos que com seis meses de quota em atraso participam nos órgãos mas sem direito a voto e os que se tiverem nove meses de quotas em atraso não participam das actividades da organização”, explica.
Joaquina Almeida avançou ainda que todas as medidas tomadas pela UNTC-CS relativas à convocação e participação dos membros na reunião do Conselho Nacional são legítimas e estatutárias. “Os três sindicatos que não participaram devem à Central Sindical têm dez meses e meio, 22 meses e 30 meses de quotas em atraso respectivamente”.
A líder sindical frisou que a reunião foi realizada no estrito cumprimento da lei e, importantes deliberações saíram nomeadamente o agendamento do VIII Congresso que será realizado no dia 9 de Março de 2022, conforme a convocatória enviada aos sindicatos e publicada nos jornais.