Luís Carlos Silva começa por destacar o exemplo da transição energética.
"Primeiro, a transição energética, [para que se] reduza a nossa dependência do fóssil e se aproveite da melhor forma o nosso potencial em termos de renováveis. Uma nova estratégia para a água e para a agricultura, e que assuma o digital como instrumento fundamental", refere.
"Voltar de uma forma mais convincente para o mar, fortalecer o turismo e diversificado. Fazer de Cabo Verde um centro de prestação de negócios no Atlântico, particularmente num negócio aéreo, com a instalação na ilha do Sal do Hub aéreo, nas suas mais diversas vertentes", avança.
Sobre os transportes marítimos, Luís Carlos Silva reconhece que ainda não estão ao nível desejado e lembra o impacto da pandemia no sector marítimo nacional.
"Afectou a operação, mas afectou também financeiramente todo o processo. Por exemplo, a questão dos combustíveis que subiram exponencialmente aqui em Cabo Verde e no mundo. Portanto, nós temos que aceitar que há um problema, o nível dos serviços não está nos níveis que nós desejamos, existem problemas que derivam de avarias de embarcações, mas nunca poderemos perder de vista qual é o estado inicial. Poderemos agora não estar nos níveis desejados, ou nos níveis projectados pelo processo de concessão do serviço, mas estamos sinceramente muito melhores do que nós estávamos antes de 2016", acredita.
A última sessão ordinária da Assembleia Nacional antes das férias parlamentares arranca amanhã, dia 27, e decorre até sexta-feira, 29 de Julho.