Rosa Rocha afirma que no ano passado previam-se precipitações acima da média, mas o governo não preparou atempadamente o ano agrícola e os agricultores que estavam descapitalizados por causa da seca dos anos anteriores viram-se a braços para conseguirem uma boa produção’.
“Falta de acesso a factores como sementes, o governo não produziu plantas, por exemplo os viveiros tiveram praticamente vazios, não houve plantas florestais e fruteiras como habitualmente, não houve uma campanha de produção de pasto. Portanto, as pastagens estão degradadas e não há investimentos do governo neste sentido, os projectos do ordenamento das bacias hidrográficas praticamente estão suspensos”, avança.
Sobre a proposta de lei que aprova o novo Estatuto dos Municípios, Rosa Rocha diz que a proposta do PAICV idealizou um sistema parlamentar a nível dos municípios.
“Nós idealizamos uma lista única, em que o presidente de Câmara é a figura central, porque sobre ele recaem as grandes responsabilidades e, a partir daí o presidente de câmara pode escolher dentro os eleitos para formar a sua equipa executiva ou, pode também ir buscar fora quadros para ter uma equipa pluridisciplinar e capaz para dar resposta ao programa que foi validado pelo munícipe”, explica.
Ainda durante a primeira sessão ordinária da Assembleia Nacional, será debatido o projecto de Lei que define as condições de atribuição, aquisição, perda e reaquisição da nacionalidade cabo-verdiana, a proposta de Lei que define as condições de atribuição, aquisição, perda e reaquisição da nacionalidade cabo-verdiana e a Proposta de Lei que estabelece as bases do orçamento municipal.