A nomeação dos novos agentes aconteceu no mesmo dia em que o PAICV exortou ao Governo à sua nomeação, argumentando que o orçamento necessário para suportar essas despesas está em vigor desde Janeiro de 2023.
O XI curso de Formação de Agentes da Polícia Nacional recebeu a primeira incorporação desde 2019. Na altura, o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, reconheceu que o efectivo total, que ronda que ronda os dois mil operacionais, ainda é insuficiente para as necessidades.
“Nós temos muitas saídas ao longo do ano, principalmente por causa das aposentações. Depois temos abandonos e, em terceiro lugar, temos medidas disciplinares”, explicou Paulo Rocha, em declarações à margem do encerramento do XI Curso de Formação Inicial de Agentes.
Daí que segundo o ministro da Administração Interna, a Polícia Nacional enfrenta “um défice” no número de agentes, nomeadamente nas ilhas de Santo Antão, Fogo (Mosteiros) e Santiago (Praia e Tarrafal), que ainda não será resolvido com estes novos agentes.
Em Maio, também a ministra da Modernização do Estado e Administração Pública, Edna Oliveira, reconheceu, no parlamento, o impacto das situações de abandono de lugar e reforma de polícias, mas garantiu ser um problema relacionado com a emigração no Fogo e Brava.