Primeiro-ministro confirma duas mortes por paludismo no HUAN

PorSheilla Ribeiro,13 nov 2024 11:19

O Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, confirmou hoje a ocorrência de duas mortes por paludismo no Hospital Universitário Agostinho Neto (HUAN), na Praia. Conforme ressaltou, as causas específicas dos dois casos estão sob investigação.

"A informação que tenho confirma," afirmou o Chefe do executivo, referindo-se à verificação dos óbitos, após a comunicação ao país sobre a situação da dengue.

O governante explicou que as autoridades de saúde estão a apurar se os casos de paludismo são autóctones ou importados, uma tarefa a ser detalhada pela Directora Nacional de Saúde.

Ulisses Correia e Silva lembrou que Cabo Verde é um país vulnerável a doenças tropicais devido à proximidade com países onde o paludismo é endémico e salientou a importância da prevenção contínua.

“Cabo Verde é um país que está situado numa zona onde temos mobilidade e temos circulação permanente, da proximidade de países onde o paludismo é endémico, esse é um risco”, argumentou.

Conforme asseverou, é preciso garantir que todo o processo de prevenção e de redução dos riscos esteja na agenda, tanto ao nível das instituições, como dos cidadãos, de modo a manter a classificação do país como livre da transmissão endémica do paludismo.

De relembrar que em Janeiro deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) certificou Cabo Verde como um país livre de malária, juntando-se a um grupo de 43 países e um território a quem a instituição atribuiu esta certificação.

Cabo Verde é o terceiro país a ser certificado na região africana da OMS, juntando-se às Maurícias e à Argélia, que foram certificadas em 1973 e 2019, respectivamente. O fardo da malária é mais elevado no continente africano, que representou aproximadamente 95% dos casos globais de malária e 96% das mortes relacionadas em 2021.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,13 nov 2024 11:19

Editado porSara Almeida  em  14 nov 2024 8:22

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