O Projecto visa reforçar o acesso à água potável e a segurança hídrica da ilha mais populosa do país e será conduzido pela Toyota Tsusho Corporation, que, segundo o seu representante, Takahiro Miyamoto, vai fazer todos os esforços para garantir que seja concluído dentro do prazo de 34 meses.
A execução ficará a cargo da Agência Nacional de Água e Saneamento (ANAS), que assume o papel de entidade gestora e responsável pela implementação da obra.
Durante a cerimónia da assinatura do contrato, Takahiro Miyamoto, representante da Toyota Tsusho Corporation, garantiu que a empresa japonesa coloca a sua experiência de mais de 50 anos no desenvolvimento de infraestruturas ao serviço do país e as obras decorrerão dentro dos mais altos padrões técnicos e ambientais.
“O grupo Toyota garantiu que, depois da assinatura deste projecto, vamos fazer todos os nossos esforços para garantir que ele seja feito em tempo e com boa qualidade. Entregaremos o trabalho sem falhas, baseando-nos na nossa experiência e conhecimento acumulados ao longo de décadas”, sublinhou.
O representante recordou ainda que a Toyota está fortemente comprometida com a transição energética e com soluções sustentáveis para o futuro.
Na sua intervenção, a presidente do conselho de administração da ANAS, Marize Gominho, afirmou que o projecto é estruturante e estratégico para o país, concebido para melhorar de forma significativa o acesso à água potável na Ilha de Santiago, beneficiando tanto as populações como os sectores produtivos.
“O projeto assenta em dois eixos fundamentais: o aumento da capacidade de produção de água, através da construção de duas estações de dessalinização da água do mar, uma na cidade da Praia e outra em Calheta de São Miguel e o reforço da capacidade de armazenamento e de adução, com a construção de reservatórios, redes de interligação, estações de bombagem e sistemas de monitorização”, explicou.
Marize Gominho sublinhou que o impacto do projecto será determinante para a segurança hídrica e para a melhoria da qualidade de vida das populações.
“Representa a primeira fase do plano director de produção e adução de água potável para a Ilha de Santiago, constituindo um marco decisivo na modernização das infraestruturas hídricas nacionais. O seu impacto será determinante para o bem-estar das populações e para o fortalecimento da base económica do país”, disse.
Por seu turno, o ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, considerou que o projecto reforça a aposta de Cabo Verde em soluções sustentáveis e integradas para a produção de água e energia.
“Vamos aumentar a produção de água através da dessalinização, mas com base em energia renovável. Esta abordagem sustentável vai reduzir a dependência do país em relação à importação de combustíveis fósseis e contribuir para os objetivos nacionais de transição energética”, explicou.
O Projeto de Desenvolvimento de Sistemas de Abastecimento de Água na Ilha de Santiago tem como principal objetivo aumentar a capacidade de produção de água potável através da dessalinização da água do mar, interligando as novas redes de adução às já existentes.
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