“Durante dez anos andei com o dossier da TACV debaixo do braço”, afirmou Cristina Duarte na sua audição pela CPI garantindo também que o contrato feito, em 2007, com a empresa Sterling Merchant tinha por objectivo sanear e reestruturar a empresa de forma a, no futuro, colocar a TACV no mercado, tendo em vista a sua privatização.
No entanto, a “Sterling não cumpriu com os termos de referência”, avançou a antiga governante, o que levou o governo a rescindir o contrato com a empresa. Por outro lado, Cristina Duarte garantiu que se aquela empresa tivesse cumprido com o contratado, a companhia aérea teria sido privatizada.
Questionada sobre a renovação da frota da TACV, realizada em 2011, a antiga ministra das Finanças reconheceu que a operação acabou por ter um impacto negativo nas contas mas remeteu para a CPI a responsabilidade de apurar a existência ou não de um caso de gestão danosa.
Este tema será desenvolvido na próxima edição impressa do Expresso das Ilhas, amanhã nas bancas.