M´bála Fernandes falava à Inforpress, à margem da homenagem ao músico José Carlos Schwarz, promovida pela Embaixada da República da Guiné-Bissau em Cabo Verde, em parceria com o Ministério da Cultura, acto que aconteceu no Palácio da Cultura Ildo Lobo.
Conforme explicou, todos os guineenses, cabo-verdianos, amigos da Guiné-Bissau e o mundo lusófono em geral estão perplexos com o rumo que as coisas têm tomado, sublinhando, porém, estar optimista para que seja encontrada uma solução rápida da crise instalada.
Embora acredite que os autores políticos possam muito rapidamente ultrapassar a situação, o diplomata avançou ser importante a resolução pacífica, viável e efectiva do problema.
De acordo com a Lusa, os partidos da maioria parlamentar da Guiné-Bissau avisaram que a marcha realizada no último fim-de-semana foi a última exigência pacífica para a nomeação do primeiro-ministro e formação do Governo, depois das legislativas de 10 de Março.
Na ocasião, Domingos Simões Pereira disse ser o último ensaio, a última chamada de atenção, “última exigência pacífica que fazemos não só ao povo guineense, mas também à comunidade internacional”.
Numa mensagem à comunidade internacional, o presidente do PAIGC sublinhou que quem estiver interessado em ajudar tem de saber que "só há um caminho que é aquele que é feito através da lei, da Constituição, da ordem, da disciplina e do desenvolvimento".